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Amamentação e diabetes: entenda benefícios para mães e bebês

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Amamentação e Controle glicêmico para as mães diabéticas

A Semana Mundial do Aleitamento Materno acontece este ano, de 1º de agosto a 7 de agosto, e traz como tema central “Capacite os pais e permita a amamentação, agora e no futuro!”. Instituída em mais de 120 países, que se unem para reforçar a importância da lactação, a data também é uma excelente oportunidade para relembrar a importância do aleitamento materno contra as diabetes.

Nesse período, para as mães com diabetes, a amamentação pode representar um melhor controle glicêmico, ainda mais se possuírem diabetes tipo 2. Já para as mulheres diabéticas tipo 1, o monitoramento da glicemia deve acontecer antes e depois de amamentar. Isso é importante porque durante a lactação, ocorre uma intensa queima de calorias, e episódios de hipoglicemia podem acontecer.

Estudo aponta que amamentar reduz pela metade o risco de as mães desenvolverem diabetes

De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, é recomendado que o aleitamento materno aconteça até os 02 anos da criança. Muitos são os estudos que comprovam que há grandes benefícios, tanto para as mães quanto para os bebês.

Em uma pesquisa publicada na revista médica JAMA Internal Medicine, revelou que o ato da amamentação pode diminuir o risco das mães de desenvolverem diabetes do tipo 2.

O trabalho acompanhou um grupo de 1.238 mulheres por mais de três décadas e concluiu que diabetes tipo 2 foram bem menos frequentes nas lactantes. Dessa forma, os cientistas descobriram que o fator protetivo do aleitamento é inegável.

Isso porque, durante a realização da pesquisa, as mães que amamentaram por seis meses ou mais, contaram com uma redução de 48% no risco do diabetes tipo 2 surgir. Já no caso das mães que ofereceram o peito por um tempo menor do que este, houve uma incidência de 25% menor em comparação àquelas mulheres que nunca amamentaram.

O que acontece com o organismo da mulher durante a amamentação

O organismo feminino, para produzir o leite, diariamente, retira da corrente sanguínea aproximadamente 50 gramas de açúcar. Junto a esse processo, há um grande esforço do próprio organismo para gastar cerca de 300 calorias/dia para conseguir dar conta da demanda que a amamentação exige.

Como o diabetes do tipo 2 conta com a obesidade sendo um dos fatores de risco, o fato de perder tecido adiposo, ou seja, gordura, também ajuda a amenizar o perigo.

Além disso, a mulher, ao dar de mamar, conta com excesso de prolactina circulando em todo o seu organismo. Esse hormônio é responsável por estimular a produção do leite, e há estudos que acreditam que ele preserve a massa das células beta-pancreáticas, aquelas responsáveis em sintetizar e eliminar o hormônio da insulina.

Importância da amamentação para as mulheres

A importância do aleitamento materno para a saúde do bebê é mais divulgado e difundida, porém poucos têm clareza dos benefícios que traz para a mãe.

Entre os benefícios destacam-se:

– ajuda a mulher a perder peso após o parto;

– auxilia no retorno do útero ao tamanho normal após o parto;

– reduz o risco da mãe apresentar hemorragias e anemias após o parto;

– reduz riscos da mulher desenvolver câncer de mama, ovários e diabetes;

– aumenta a relação afetiva com o bebê.

Benefícios para o bebê

Além dos benefícios para a mãe, o aleitamento materno também traz uma série de benefícios para o bebê, principalmente contra o desenvolvimento de diabetes.

Inclusive existem estudos que apontam a relação do aleitamento materno com a diminuição das chances de a criança desenvolver diabetes tipo 2 na fase adulta.

Isso porque o leite materno contém todos os nutrientes e anticorpos essenciais até o 6º mês de vida.

Entre os benefícios da amamentação para as crianças destaca-se:

– menos chance das crianças se tornarem obesas ou com sobrepeso no futuro;

– melhora o desenvolvimento cognitivo da criança;

– protege contra diarreia;

– prevenção de alergias;

– prevenção de anemias;

– prevenção de infecções respiratórias;

– diminui riscos de desenvolver pressão alta, colesterol alto e diabetes tipo 2.

Leite materno deve ser única fonte de alimentação, pelo menos até os seis meses

A própria OMS recomenda que as crianças recebem apenas leite materno nos seus primeiros seis meses de vida. Isso significa que outros alimentos como suco, chá, e nem mesmo água, devem ser oferecidos aos bebês.

O motivo se deve ao fato de que o leite materno é um alimento extremamente completo, que já traz a quantidade de nutrientes que são necessários para a sobrevivência da criança nessa fase da sua vida.

Outro fator que é importante salientar é que o ato de introduzir outros alimentos na alimentação do bebê, antes dos seis primeiros meses, irá se relacionar com uma série de prejuízos à sua saúde. É possível que a criança desenvolva doenças respiratórias, desnutrição, diarreia, e, por muitas vezes, não receba a quantidade de nutrientes necessários para o seu desenvolvimento saudável.

Cuidados importantes para se ter durante a amamentação

Durante o período que a mãe está amamentando, o ideal é que mantenha uma alimentação equilibrada e saudável. Para isso deve incluir em sua dieta frutas, verduras e legumes. E evitar o excesso de sal. Vale lembrar também que é importante beber muita água.

Em relação às medicações, é de extrema importância consultar um médico antes de consumir qualquer remédio, para não correr o risco de prejudicar o bebê.

Mesmo retornando ao trabalho, é possível continuar amamentando. Uma boa alternativa é ordenhar o leite, retirando manualmente ou por meio de uma bombinha de sucção.

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