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Tireoide: Entenda qual a função e importância para o corpo

tireoide em Caxias do Sul
Glândula produtora dos hormônios T3 e T4 é a responsável pelo equilíbrio e pleno funcionamento dos órgãos vitais

 

Você sabia que a tireoide desempenha função essencial para o pleno funcionamento dos órgãos do corpo humano? Quando se fala em tireoide, poucos entendem como se dá a atuação desta significativa glândula situada na parte inferior do pescoço, apoiada na traqueia.

Por alguns instantes até passa a impressão de ser dispensável, irrelevante, mas alto lá! Fique alerta, pois é preciso entender o quão importante e necessário é a tireoide para o pleno e harmônico funcionamento do corpo humano.

Imagine uma fonte geradora de energia, controladora do metabolismo do corpo. Um piloto que acelera e reduz o gasto energético desta máquina perfeita. Eis o papel desempenhado pela tireoide, a glândula responsável pela produção dos hormônios tiroxina (T4) e a tri-iodotironina (T3), controladores da temperatura corporal, pressão arterial e frequência cardíaca. Eles também atuam no desenvolvimento dos ossos, do sistema nervoso e do sistema reprodutivo, além de estimular o crescimento dos tecidos.

Os hormônios T3 e T4 vão trabalhar para o desempenho regulado dos principais órgãos, a exemplo do coração, cérebro, pulmão, fígado e quase todas as funções vitais do organismo.

Se por alguma circunstância, seja genética, ou até mesmo por consequência de impactos emocionais, os hormônios T3 ou T4 se desregularem, poderá provocar alterações significativas ao organismo do indivíduo, resultando em problemas graves na tireoide, conhecido como disfunção e classificados como hipotireoidismo (baixa produção dos hormônios) ou hipertireoidismo (Superprodução dos hormônios).

E isso não é raro de ocorrer, pois conforme estimativa da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 10% da população do país possui algum tipo de disfunção na tireoide – e as mulheres são as mais afetadas.


Disturbios da Tireoide x fases da vida

tireoide e fases da vida

Embora se manifeste mais corriqueiramente na vida adulta, distúrbios da tireoide podem aparecer em todas as etapas da vida, da primeira infância até a velhice.

Considerado relativamente raro entre os recém-nascidos, a primeira avaliação para identificar o pleno funcionamento da glândula é realizada por meio do famoso teste do pezinho. Caso identificado distúrbios, é primordial iniciar tratamento nos primeiros 15 dias de vida do bebê, evitando assim problemas no desenvolvimento futuro.

Se alterações na tireoide aparecer ao longo dos primeiros 5 anos de vida, há sérios riscos para o desenvolvimento intelectual da criança. Já na adolescência, os riscos diminuem, pois o intelecto já está quase todo formado. Mesmo assim, fica o alerta para outras possíveis manifestações ou sintomas de alterações da tireoide.

Entretanto, o hipo e o hipertireoidismo se manifestam com mais incidência entre os 30 e os 40 anos. Nessa fase da vida, as alterações hormonais de longo prazo mostram finalmente suas consequências. A principal delas, no caso do hipotireoidismo, é a falência da glândula. No caso de idosos, os sintomas de identificação de doenças da tireoide ficam ainda mais mascarados, pois se confundem com outros sintomas característicos da velhice.

Veja como identificar a hiper ou o hipotireoidismo

estresse e tireoide

Excesso de trabalho e estresse do dia a dia. Muitas vezes, os sintomas da disfunção da tireoide são confundidos, ou mascarados, por problemas decorrentes da vida moderna, atrapalhando o diagnóstico e tratamento prévio da doença. Bem por isso é preciso reconhecer um conjunto de sinais manifestados pelo corpo, que poderão manifestar o hipertireoidismo ou hipotireoidismo.

O hipertireoidismo é a elevação dos hormônios T3 e T4. Provoca a perda de peso, apesar do apetite aumentado, diarreia ou aumento do trânsito intestinal, taquicardia, insônia, irritabilidade, ansiedade, alterações menstruais. É o distúrbio da tireoide considerado mais raro, pois atinge apenas 1,5% da população, mas que representa algo em torno de 2,5 milhões de brasileiros.

Já o hipotireoidismo é o contrário, pois trata-se da redução dos níveis hormonais de T3 e T4. Promove desde variações do peso corpóreo até sintomas como perda de memória, obstipação intestinal, desânimo, cansaço, retenção de líquido, dificuldade de engravidar, queda de cabelo, dores musculares e elevação dos níveis do colesterol.

O indivíduo com hipotireoidismo tem uma tendência ao ganho ponderal, diminuição da termogênese e redução do gasto energético em até 50% – o chamado metabolismo lento.

O hipotireoidismo é mais comum na população adulta, podendo chegar a 10%. Este número aumenta para 15% entre as mulheres que já estão na menopausa.

Diagnóstico, autoexame e tratamento

autoexame da tireoide
Além da história médica completa e exame físico, exames especializados são usados para diagnosticar distúrbios da tireoide. Veja:

•Exames de sangue para medir os níveis de hormônios tireoidianos e TSH;

•Exames de imagem para investigar o tamanho e a presença de nódulos na tireoide;

•Biópsia e Punção aspirativa por agulha fina;

•Cintilografia de Tireoide.

Ainda assim, conforme recomendação da Sbem, é possível realizar um autoexame. Para isso, você vai precisar: copo com água e um espelho.

1. Segure o espelho e procure no seu pescoço a região logo abaixo do pomo de Adão (popularmente conhecido como gogó). Sua tireoide está localizada aí.
2. Estenda a cabeça para trás para que essa região fique mais exposta. Focalize-a pelo espelho.
3. Beba um gole de água e engula.
4. Com o ato de engolir, a tiroide sobe e desce. Observe se há alguma protrusão ou nódulos na glândula. Repita o teste várias vezes até ter certeza.
5. Ao notar protrusões, procure um endocrinologista.

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem)

Como tratar distúrbios da tireoide

O tratamento da doença de tireoide depende do tipo de disfunção. Pode incluir apenas acompanhamento clínico, bem como o uso de medicamentos de forma contínua, iodoterapia ou cirurgia em casos mais graves.

Fique atento a um ou mais sintomas citados. Procure sempre um médico endocrinologista, pois é este o profissional apto a lhe recomendar o tratamento adequado. Lembre-se que, quanto antes diagnosticar, mais chances de realizar um tratamento eficaz você terá.

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